terça-feira, janeiro 30, 2007

Viagem a Setúbal (Parte VII - e última)

Depois de termos viajado pela imediações de Setúbal, regressámos à cidade propriamente dita, a fim de visitarmos as suas ruas mais típicas. Numa praça bastante ampla encontrámos o Convento de Jesus.

"O Convento de Jesus é um dos marcos principais do estilo manuelino em Portugal. A edificação do convento teve início em 1490 e a obra foi finalizada por volta de 1500. A Igreja do Convento de Jesus destaca-se por ter sido o primeiro ensaio em Portugal de “igreja salão”, com belíssimas colunas torsas."

Estávamos em dezembro, a quinze dias do natal, e tivemos oportunidade de ver alguns simpáticos motards a distribuirem gratuitamente prendas às crianças que passavam, provavelmente com o intuito de limparem uma certa imagem negativa que a sociedade lhes rotulou.

De Setúbal, trouxemos muitas recordações agradáveis: paisagens de cortar a respiração, monumentos imponentes e boas iguarias.

Na viagem de volta, ainda tivemos tempo de parar em Pombal e fazer um ligeiro piquenique junto ao Castelo.


"A memória mais antiga da cidade. Foi mandado construir por Gualdim Pais, cavaleiro da Ordem dos Templários. No século XVI passou a ser residência do alcaide-mor e com as invasões francesas foi arruinado. É hoje uma das mais bem preservadas fortalezas militares do país. O Castelo de Pombal localiza-se, em posição dominante sobre um outeiro, na cidade que lhe dá o nome, em Portugal. Embora se ignore a data precisa, acredita-se que este castelo foi erguido juntamente com outros, à época da Reconquista, no século XII, pelo Mestre do Templo, Gualdim Pais, de acordo com inscrição lapidar datada de 1171, no Castelo de Almourol. Efectivamente o de Pombal obedece às mesmas linhas arquitetónicas características dos templários, presentes nos de Almourol, Idanha, Monsanto, Tomar e Zêzere, seus contemporâneos."

"Embora historicamente não tenha estado diretamente envolvido em campanhas maiores, esteve em alerta quando da contra-ofensiva muçulmana que, no século XII, atacou Santarém e, atravessando a região do Alto Alentejo, assolou Coruche e Abrantes, e de outra, posterior, que atacou Tomar e arrasou Leiria. Em 1334 passou para a Ordem de Cristo e, em 1512, beneficiou de obras de restauro. No contexto da crise de 1383-1385, manteve-se ao lado do Mestre de Avis. Nos séculos seguintes conheceu o abandono que o arruinou, cobrindo-o de extenso matagal. Na década de 1940 foram efetuadas obras de consolidação e restauro, a cargo da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos."

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