Um blog de Vítor Carvalho.
Algumas reflexões sobre acessibilidade, usabilidade e design para a Web, ideias, desabafos, viagens, humor, crítica e fotografias...
quinta-feira, setembro 20, 2012
terça-feira, setembro 04, 2012
Privateering
"Privateering is about an invitation to join a ship's company. I feel it relates to me, certainly in terms of touring. I really get a buzz out of having this little group of people that goes and does this stuff. I enjoy being in command of it, I enjoy the band, I enjoy the crew thing very much. Even though privateering is a historical portrait, in the way that a privateer... his life and the kind of person that he is definitely parallels with touring". Mark Knopfler
Mark Knopfler instalou-se definitivamente na sonoridade mais calma e folk (com uma forte vertente para os blues) com este novo "Privateering", o seu sétimo trabalho a solo, distanciando-se cada vez mais do que estaríamos habituados com os Dire Straits... mas isso não é uma coisa má. Hey! Don't get me wrong! Continuo a gostar bastante de Dire Straits! Mark Knopfler mostra-nos apenas que é tão bom no rock como é agora no folk, blues ou country. Devo confessar que não morro de amores pelos seus blues em "Don´t Forget Your Hat", "Got to Have Something", "Today is Okay" ou "Hot or What" (embora goste de "Miss You Blues") aprecio mais as melodias e instrumentos utilizados em músicas como "Redbud Tree", "Hawl Away", "Privateering", "Go, Love" ou "Kingdom of Gold". "Corned Beef City" e "I Used to Could" são das suas músicas mais rockeiras. No lado oposto, temos o tom meloso de "Radio City Serenade". "Gator Blood" transmite uma imagem stereo a parecer que Mark Knopfler e a sua banda fizeram da nossa sala o seu estúdio de gravação. "After the Beanstalk" encerra este duplo álbum remetendo-nos para um tom mais country que podia muito bem ser ouvido num antigo saloon de cowboys.
Em jeito de conclusão, faz-me falta ouvir mais a guitarra de Mark Knopfler. Ele próprio admite concentrar-se agora nas letras das músicas, dando-lhes mais significado ao encurtar os seus solos de guitarra. "Privattering" é um álbum duplo e isto deve-se ao facto de Mark Knopfler estar numa fase bastante criativa. Segundo as suas palavras, "if that's just panic of time running out, I really don't know"! Esperemos que Mark Knopfler continue por muito tempo esta sua fase bastante criativa.
Mais um álbum a comprar para a minha coleção.
Mark Knopfler instalou-se definitivamente na sonoridade mais calma e folk (com uma forte vertente para os blues) com este novo "Privateering", o seu sétimo trabalho a solo, distanciando-se cada vez mais do que estaríamos habituados com os Dire Straits... mas isso não é uma coisa má. Hey! Don't get me wrong! Continuo a gostar bastante de Dire Straits! Mark Knopfler mostra-nos apenas que é tão bom no rock como é agora no folk, blues ou country. Devo confessar que não morro de amores pelos seus blues em "Don´t Forget Your Hat", "Got to Have Something", "Today is Okay" ou "Hot or What" (embora goste de "Miss You Blues") aprecio mais as melodias e instrumentos utilizados em músicas como "Redbud Tree", "Hawl Away", "Privateering", "Go, Love" ou "Kingdom of Gold". "Corned Beef City" e "I Used to Could" são das suas músicas mais rockeiras. No lado oposto, temos o tom meloso de "Radio City Serenade". "Gator Blood" transmite uma imagem stereo a parecer que Mark Knopfler e a sua banda fizeram da nossa sala o seu estúdio de gravação. "After the Beanstalk" encerra este duplo álbum remetendo-nos para um tom mais country que podia muito bem ser ouvido num antigo saloon de cowboys.
Em jeito de conclusão, faz-me falta ouvir mais a guitarra de Mark Knopfler. Ele próprio admite concentrar-se agora nas letras das músicas, dando-lhes mais significado ao encurtar os seus solos de guitarra. "Privattering" é um álbum duplo e isto deve-se ao facto de Mark Knopfler estar numa fase bastante criativa. Segundo as suas palavras, "if that's just panic of time running out, I really don't know"! Esperemos que Mark Knopfler continue por muito tempo esta sua fase bastante criativa.
Mais um álbum a comprar para a minha coleção.
segunda-feira, setembro 03, 2012
Isto não é um post no meu blogue
Muitas vezes aquilo que parece, não é. Hoje acabei de descobrir isso mesmo ao descer ao piso -1 do local onde trabalho. Comecemos por colocar uma imagem que ilustre este não post.
Tem aspeto de porta, parece uma porta, tem todos os elementos que caracterizam uma porta, cheira a porta e... no entanto... não é uma porta. É, quando muito, uma semiporta. Senão vejamos:
"Porta - abertura em geral retangular, feita numa parede ao nível do pavimento, para permitir a entrada ou saída" in Infopédia.
Existe uma definição mais lacónica:
"Porta - abertura para entrar ou sair." in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
A semiporta em questão não permite sair. Não verifiquei do outro lado para saber se permitia a entrada. Daí que tenha dito que, quando muito, é uma semiporta. Se não der para entrar também, direi que é uma não porta, uma sucedânea de porta ou, o que é mais grave, uma simulação de porta.
Incrédulo com o panorama que estava à minha frente, enchi-me de coragem e tentei transpor a dita semiporta. Empurrei o manípulo horizontal e, qual não é o meu espanto, a semiporta abriu-se, permitindo-me ter um vislumbre do mundo que está do outro lado da semiporta. Pareceu-me de facto o lado exterior do edifício, com ligação para o espaço aberto que é o nosso planeta terra a poucos metros de distância. Fiquei-me por aqui. Gosto de cumprir regras e não transpuz a semiporta. Confesso... tive receio do que pudesse existir do outro lado. Uma falsa porta como esta pode conduzir-nos a uma falsa realidade... pode dar-nos passagem para outro espaço-tempo que não o nosso, fazendo-nos viver uma vida falsa, porque vivida nessa falsa realidade. Vi demasiados episódios do Fringe para sequer tentar atravessar a semiporta.
Se a porta elétrica do piso 0 alguma vez não funcionar, não sei como poderei sair do edifício... pelo menos sem desvirtuar o conceito que tenho enraizado desde a minha infância sobre janelas. Isto para já não falar numa situação de emergência!
Tem aspeto de porta, parece uma porta, tem todos os elementos que caracterizam uma porta, cheira a porta e... no entanto... não é uma porta. É, quando muito, uma semiporta. Senão vejamos:
"Porta - abertura em geral retangular, feita numa parede ao nível do pavimento, para permitir a entrada ou saída" in Infopédia.
Existe uma definição mais lacónica:
"Porta - abertura para entrar ou sair." in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
A semiporta em questão não permite sair. Não verifiquei do outro lado para saber se permitia a entrada. Daí que tenha dito que, quando muito, é uma semiporta. Se não der para entrar também, direi que é uma não porta, uma sucedânea de porta ou, o que é mais grave, uma simulação de porta.
Incrédulo com o panorama que estava à minha frente, enchi-me de coragem e tentei transpor a dita semiporta. Empurrei o manípulo horizontal e, qual não é o meu espanto, a semiporta abriu-se, permitindo-me ter um vislumbre do mundo que está do outro lado da semiporta. Pareceu-me de facto o lado exterior do edifício, com ligação para o espaço aberto que é o nosso planeta terra a poucos metros de distância. Fiquei-me por aqui. Gosto de cumprir regras e não transpuz a semiporta. Confesso... tive receio do que pudesse existir do outro lado. Uma falsa porta como esta pode conduzir-nos a uma falsa realidade... pode dar-nos passagem para outro espaço-tempo que não o nosso, fazendo-nos viver uma vida falsa, porque vivida nessa falsa realidade. Vi demasiados episódios do Fringe para sequer tentar atravessar a semiporta.
Se a porta elétrica do piso 0 alguma vez não funcionar, não sei como poderei sair do edifício... pelo menos sem desvirtuar o conceito que tenho enraizado desde a minha infância sobre janelas. Isto para já não falar numa situação de emergência!
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