Um blog de Vítor Carvalho.
Algumas reflexões sobre acessibilidade, usabilidade e design para a Web, ideias, desabafos, viagens, humor, crítica e fotografias...
quarta-feira, julho 28, 2010
Regresso a "Zero"
Se me pedirem para concretizar o primeiro contacto que tive com a ficção científica, terei de referir o Regresso a "Zero", da autoria de Stefan Wul (escritor francês, 1922-2003) e publicada pelo Círculo de Leitores. Lembro-me, quando era pequeno, de pegar este livro da estante do meu pai e de ler alguns trechos.
Depois de vinte e muitos anos volvidos, senti-me com coragem para lê-lo do princípio ao fim (não pelas 143 páginas que o compõem mas pelo medo de não gostar do conteúdo).
A lua acha-se transformada, pelo governo da Terra, num imenso campo de concentração para condenados à pena máxima. A certa altura, porém, sabe-se que os Lunares preparam um ataque aos Terrenos. Um sábio é, então, enviado para o satélite com a incumbência de evitar o regresso a "zero" previsto pelos invasores. Entre os múltiplos problemas que Jâ Benal, assim se chama o sábio, tem de enfrentar avulta a operação a uma sua perna, efectuada por equipas de cirurgiões miniaturizados. Esta e muitas outras peripécias empolgantes continuam a fazer de Regresso a "0" uma obra cheia de génio, de clarividência, de poesia e de confiança inabalável na capacidade criativa do Homem. Foi-lhe atribuído em França (1956), o Grande Prémio do Romance de Ficção Científica.
No final do livro fiquei com a sensação que existem duas velocidades na narrativa e que poderiam ter sido acrescentadas mais 143 páginas. O título engana um pouco porque o regresso a zero só acontece, de facto, a poucas páginas do fim e é descrito com demasiada superficialidade em relação ao resto. Como todos os livros de ficção científica, existem partes em que a imaginação do escritor peca por excesso e outras, por defeito, já que não se consegue livrar de alguns pormenores técnicos que estariam em voga em 1956 mas que são projectados no futuro quase incólumes.
Este livro é o primeiro de uma série de 11 que o escritor publicou na segunda metade dos anos 50 do século XX. O décimo segundo e último, só surgiria em 1977.
terça-feira, julho 27, 2010
Teletransporte
quinta-feira, julho 22, 2010
"Caderneta de Cromos" por Vítor
quarta-feira, julho 21, 2010
Semiótica
Uma das minhas funções enquanto Web Designer é a de criar os mais variados ícones para interfaces que actuam como elementos informativos ou que despoletam um qualquer tipo de acção.
Este processo criativo pode ser bastante difícil, dependendo do que o ícone é suposto representar.
No início do desenvolvimento do Sistema de Informação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, pareceu-me ser uma boa ideia recorrer à analogia dos sinais de trânsito para ilustrar algumas respostas do sistema a acções do utilizador.
Assim, utilizou-se, entre outros:
- Sentido Proibido - o utilizador não tem permissões para aceder a uma página (ultimamente optou-se por retirar este símbolo uma vez que alguns utilizadores consideravam-no "chocante");
- Via Sem Saída - o sistema não encontrou dados para a pesquisa efectuada;
- Perigos Vários - chamada de atenção sobre determinadas acções ou informações;
- Via Sem Cruzamentos de Nível (Auto-estrada) - a informação foi submetida com sucesso.
Se pensarmos bem, os sinais de trânsito dão-nos algumas pistas acerca do processo da criação de ícones para aplicações:
- Os desenhos devem ser simples e inequívocos;
- A paleta de cores deve ser criteriosamente estudada para proporcionar o melhor contraste possível tendo em vista a correcta identificação do que está representado;
- As cores podem ser associadas a determinados contextos (vermelho - perigo ou proibição; azul - informação) desde que não exista quebra do contexto em toda a aplicação e desde que a cor não seja o único elemento identificativo de um determinado contexto (pense-se nos indivíduos que não conseguem ter uma percepção normal das cores);
- As formas dos sinais podem ser associadas a determinados contextos (triângulo - perigo; circular - proibição; quadrado - informação) desde que não exista quebra do contexto em toda a aplicação. Note-se que, no caso dos sinais de trânsito, existem formas especiais como o triângulo invertido (perda de prioridade) e o octógono (stop) que tanto informam o condutor que se apresenta a esse sinal de frente como o condutor que vê o sinal "de costas".
segunda-feira, julho 19, 2010
What Makes Them Click?
É um livro bastante interessante, na medida em que enquadra o design de sites para a Web tendo em conta a forma como o nosso cérebro funciona. Isto traduz-se em sites mais persuasivos.
Embora o ênfase seja dado a sites comerciais, as linhas orientadoras podem ser aplicadas a outro tipo de situações, incluindo aquelas que, para mim, são mais interessante: sites institucionais ligados à educação universitária.
É um livro que se lê com facilidade, cheio de exemplos práticos e de ideias que podem ser utilizadas de imediato. A perspectiva psicológica sobre a mente humana, principalmente ao nível do sub-consciente, dá-nos uma visão mais profunda sob a forma como nós, os humanos, somos atraídos pelos conteúdos da Web. Ensina-nos a lidar com o sub-consciente e quais as zonas do cérebro que devemos estimular para tornarmos o nosso site mais efectivo e apelativo.
Uma leitura a não perder por todos aqueles que se interessam pela Acessibilidade e Usabilidade Web.
sexta-feira, julho 16, 2010
Guia Prático do Condutor Acéfalo - 05
quarta-feira, julho 14, 2010
Balada Africana
O título original é "The Curve and the Tusk" e foi escrito em 1952. Stuart Cloete, o seu autor, relata neste livro uma história profundamente marcada por África: os usos e costumes dos seus povos, a relação que o homem branco tem com África e com os negros e a flora e fauna africanas com ênfase nos grandes paquidermes.
Considerei o livro de leitura fácil (embora estivesse escrito em português do brasil) e empolgante. Existem bastantes pensamentos filosóficos sobre a vida. As descrições são por vezes doces e maravilhosas e por outras cruas e directas, mas bem balanceadas. Há também alguma tensão erótica em certos trechos mas tudo muito bem escrito e estruturado.
Deve ler-se este livro tendo em linha de conta o período e o contexto em que foi escrito, na medida em que certos pensamentos do autor poderão roçar o racismo (a que não estará alheia a sua permanência em África-do-Sul, na altura ainda dominada pelo apartheid).
Deixo-vos agora com a sinopse que acompanha este livro.
BALADA AFRICANA é um grande e belo livro que singularmente se destaca do panorama das literaturas de África que só nos últimos anos começaram a impôr-se. O seu autor, Stuart Cloete, nasceu em Paris em 1897, descendendo de uma família sul-africana que o fez educar na Inglaterra. Participou da primeira guerra mundial, fixando-se depois no Transvaal (África do Sul), como fazendeiro. Ali viveu até 1935, quando decidiu viajar através do mundo.
A maioria dos romances de Stuart Cloete evocam a colonização da África do Sul através dos boers e dos ingleses, assim como a vida das tribos nativas. Um deles, "As rodas que giram" ("The Turning Wheels"), foi "best seller" nos Estados Unidos, levado para a tela e traduzido em 10 línguas.
BALADA AFRICANA é uma história de caçadas e de aventuras nas florestas de Moçambique, região que Stuart Cloete conhece perfeitamente, pois a sua fazenda do Transvaal ficava próxima da fronteira moçambicana. Mas, a pretexto de nos contar a história de dois elefantes, o escritor sul-africano fala-nos, sobretudo, dos negros e dos brancos que vivem em África, de suas reações, esperanças e desilusões. Por isso é que o romance interessará a um vasto público, desde os leitores que preferem as aventuras empolgantes àqueles que desejam conhecer melhor o chamado Continente Negro. Na verdade, nesta obra se reúnem duas das características que definem a literatura dos nossos dias - a ação e a realidade física e moral em que evoluem as personagens.
Stuart Cloete pretende esclarecer, na medida do possível, "o negro panorama africano", isto é, "explicar o grande problema da África, que é o problema branco". E nesta afirmação aparentemente paradoxal se concentra, em resumo, o drama dos povos africanos que chegam à encruzilhada: para onde vão os negros?
BALADA AFRICANA não é, porém, um livro de tese, nem tampouco coloca a questão africana sob o aspecto exclusivamente político. Aliás, o cenário do romance é simples, mas apaixonante: na selva, vivem dois elefantes sem mêdo; para a selva se encaminha também Maxupa, o jovem negro que ama N'Tembi, mas que dela deve separar-se para acalmar a ira dos deusus; Maxupa infringe, porém, a determinação de Têmbula, o feiticeiro, e é destruído, assim como N'Tembi e a filhinha de ambos, pelos dois elefantes furiosos. Dois caçadores, o velho Carew e o Jovem Maniero, procuram tranquilizar as populações aterrorizadas, abatendo os elefantes endemoninhados, mas um deles é ferido de morte...
Por detrás da aventura, está a África que Stuart Cloete nos sugere com realismo, quando declara: "O africano precisa de tornar-se mais do que é -um homem civilizado - ou menos do que é - um animal perigoso com forma humana. No que êle se tornará é coisa que depende menos dele do que de nós.
terça-feira, julho 13, 2010
Guia Prático do Condutor Acéfalo - 04
sexta-feira, julho 09, 2010
Os Teóricos Falhados
Vamos lá a ver... um livro lançado há pouco tempo e já com desconto... hum... se calhar não tem as vendas que era suposto ter. Isto pode ser um palpite maluco, mas para conseguirem vender algum livro, têm de colocar aquilo ao desbarato.
Maria de Lurdes Rodrigues faz parte do rol de pessoas que teoriza muito sobre um determinado assunto mas, quando tem oportunidade de colocar as mãos na massa e passar da teoria à prática, não consegue fazer nada que jeito tenha. O mais interessante é que existem logo legiões de pessoas a prestarem vassalagem às suas ideias, ignorando, porventura, que mais importante do que DIZER é FAZER.
Sem pensar muito, lembro-me de outros teóricos falhados como Mário Soares e Marcelo Rebelo de Sousa. A sorte de todos eles é que o povo tem memória curta.
quinta-feira, julho 08, 2010
Carlos Paredes
Durante muitos anos, o acompanhamento foi feito por Fernando Alvim. Desta feita, a música em causa é "Variações em Ré Maior".
Carlos Paredes foi o mais brilhante compositor e executante de guitarra portuguesa.
segunda-feira, julho 05, 2010
Guia Prático do Condutor Acéfalo - 03
sexta-feira, julho 02, 2010
Get Lucky
Neste post vou tentar fazer uma crítica a cada uma das músicas que compõem este "Get Lucky".
Para além das influências da própria vivência de Mark Knopfler, notam-se alguns contornos de cariz mais histórico neste álbum.
Border Reiver
Border Reivers foram saqueadores que actuavam ao longo da fronteira anglo-escocesa entre os séculos XIII e XVI. Entre eles estavam escoceses e ingleses. Percorriam toda a fronteira e não tinham em linha de conta a nacionalidade das suas vítimas. Tiveram o seu auge nos últimos cem anos da sua existência, durante a dinastia Tudor, na Inglaterra.
Álbion (Ἀλβιών), palavra hoje em dia somente utilizada na literatura, é o nome celta ou pré-celta da Inglaterra. Na sua origem estaria o facto das suas falésias serem brancas, ou a Albion, filho de Neptuno.
Nesta música existe ainda uma faceta autobiográfica de Mark Knopfler, mais concretamente dos tempos em que apanhava boleia de camionistas para as suas deslocações.
A introdução melodiosa da flauta transversal dá o tom para todo o álbum. Vê-se claramente mais um regresso de Mark Knopfler às origens celtas. Não se deixe enganar pela calma relaxante da introdução. Segue-se um ritmo bem compassado que nos faz querer dançar em volta de uma fogueira. Os instrumentos acústicos estão em predominância e assim continuarão pelo resto do álbum.
Southern bound from Glasgow town
she's shining in the sun
my Scotstoun lassie
on a border run
We're whistling down the hillsides
and tearing up the climbs
I'm just a thiever stealing time
in the Border Reiver
Three hundred thousand on the clock
and plenty more to go
Crash box and lever
- she needs the heel and toe
She's not too cold in winter
but she cooks me in the heat
I'm a six-foot driver but you can't adjust the seat
in the Border Reiver
'Sure as the Sunrise'
that's what they say about the Albion
'Sure as the Sunrise', that's what they say
about the Albion and she's an Albion
She's an Albion
The Ministry don't worry me
my paperwork's alright
They can't touch me
I got my sleep last night
It's knocking out a living wage
in 1969
I'm just a thiever stealing time
in the Border Reiver
Às vezes temos de chorar no ombro de alguém... este pensamento é transmitido pelo compasso que nos induz num estado "saudosista". O pior é quando o ombro em que queremos chorar é demasiado duro. Um bom slow para se dançar acompanhado.
I've got latches for windows, handles for doors
Grinders and scrapers and sanders for floors
Rake for the gravel, chains for the snow
Always got the shovel - you never know
I never thought you'd go
Man's broken down
Man's broken down on the slip road
Got a slipped load
And it's a hard shoulder to cry on
Hacksaws and hammers, brushes and mop
Then I've got the ladders up on the top
If something needs doing, I always say
You want it done the proper way
I need you to stay
Give me a minute we'll be going again
Sound as a pound, right as rain
- right as rain
And it's a hard shoulder to cry on
- to cry on
O ritmo faz lembrar as músicas do álbum "Wag the Dog". Tanto a letra como a melodia remetem-nos para os antigos Western Saloons. O piano, para além da guitarra de Mark Knopfler, é o instrumento predominante.
You can't fool a fooler
I can tell
when a john got jazzed
by a jezebel
You can't beat the house
You can't beat the house
Tell the man somebody
You can't beat the house
When these horn dogs
get lucky with dough
they'll blow it on the roosters
and the girls of Smokey Row
You want to buy you a dance
don't buy it in here
It's all skin games and jelly roll
red-eye and beer
They're all as mean as rat snakes
all got knives in their boots
Even the piano player, man,
he don't care who he shoots
See that little homewrecker
in the backroom
She'll pick your pocket
with her pet raccoon
Mais uma letra e música saudosista, que apela aos tempos inocentes em que a ausência de "modernices" nos faziam viver os momentos simples com maior intensidade.
Before gas and TV
before people had cars
we'd sit round the fires
pass around a guitar
remembering songs
When my daddy was home
he'd play along
on the spoons and a comb
We'd go with the flow
When the weather was fine
sometimes we'd go
collecting scrap iron
Then we'd sit round the fires
pass a bottle of wine
and the tales of the road
since time out of mind
If heaven's like this
well, that's okay with me
where the living is fine
and living is free
If heaven's like this
well, then here's where I'll be
on the edge of the field
on the edge of the world
before gas and TV
Existe uma tradição na cidade de Nova Iorque que consiste na criação artesanal de guitarras por parte de descendentes de italianos. Um desses artesãos chama-se John Monteleone. Mark conheceu este artesão e, segundo o seu relato, foi como ter conhecido Antonio Stradivari (o famoso construtor de violinos). John Monteleone disse-lhe esta frase acerca da sua arte: "Os cinzéis chamam-me! Está na altura de fazer serrim!" (The chisels are calling, it's time to make sawdust). Mark apercebeu-se que John Monteleone sentia necessidade de trabalhar na sua arte. E isso foi inspirador ao ponto de Mark fazer uma música de propósito para este artista.
Uma boa introdução com acompanhamento clássico. Segue o traço "chill out" deste álbum e leva-nos pé ante pé a caminho dos nossos sonhos.
The chisels are calling
It's time to make sawdust
Steely reminders of things left to do
Monteleone, a mandolin's waiting for you
My finger planes working
Gentle persuasion
I bend to the wood and I coax it to sing
Monteleone, your new one and only will ring
The rain on the window, the snow on the gravel
the seasons go by to the songs in the wood
Too quick or too careless it all could unravel
It so easily could
The chisels are calling
It's back for an encore
Back to the shavings that cover the floor
Monteleone, they're calling for more
Monteleone, they're calling for more
Uma música folk/country mais ao estilo de álbuns anteriores, como "Sailing to Philadelphia" ou "The Ragpicker's Dream". Uma guitarra sabiamente distorcida é a linha melódica dominante ao longo desta faixa.
I keep a weather eye on the horizon, my back to the wall
I like to know who's coming through the door, that's all
It's the old army training kicking in
I'm not complaining, it's the world we live in
Blarney and Malarkey, they're a devious firm
They'll take you to the cleaners or let you burn
The help is breaking dishes in the kitchen - thanks a lot
We hired the worst dishwasher this place ever got
Come in below the radar, they want to spoil our fun
In the meantime I'm cleaning my gun
Remember it got so cold ice froze up the tank
We lit a fire beneath her just so she would crank
I keep a weather eye on the horizon, tap the stormglass now and then
I've got a case of Old Damnation for when you get here, my friend
We can have ourselves a party before they come
In the meantime I'm cleaning my gun
We had women and a mirror ball, we had a dee jay
used to eat pretty much all that came his way
Ever since the goons came in and took apart the place
I keep a tyre iron in the corner, just in case
I gave you a magic bullet on a little chain
to keep you safe from the chilly winds and out of the rain
We're gonna might need bullets should we get stuck
Any which way, we're going to need a little luck
You can still get gas in Heaven, and a drink in Kingdom Come
In the meantime I'm cleaning my gun
Alguns apontamentos clássicos embalam o ouvinte ao longo da música. E embalar é o termo para descrever o espírito geral da composição.
In summer '63 I was staying alive
hanging at the races, hoping to drive
When they were done with the weekend and loading the cars
I couldn't get a pass so I went to the bar
I'm up in the corner nursing a beer
who should come laughing and joking in here
but Bobby Brown, the winner of the sports car race
with some friends and a girl, man, she lit up the place
Bobby was a wild boy - one summer
he knocked down a motel wall with a hammer
He'd do anything - one night for a bet
he raced through the cornfields in a Corvette
I thought it's got to be a thrill to be like that
with the beautiful girl and be king of the track
But the truth is when all was said and done
it was his Cobra I wanted - the car was the one
It was his Cobra I wanted - the car was the one
The car was the one - the car was the one
Um apontamento original para Mark Knopfler: um coro de crianças participa nesta faixa. O "Remembrance Day" é um feriado da Commonwealth (11 de Novembro) para comemorar os sacrifícios efectuados por membros das forças armadas e civis em tempos de guerra.
On your maypole green
see the winding morris men
Angry Alfie, Bill and Ken
waving hankies, sticks and boots
- all the earth and roots
Standing at the crease
the batsman takes a look around
The boys are fielding on home ground
The steeple sharp against the blue
- when I think of you
Sam and Andy, Jack and John
Charlie, Martin, Jamie, Ron
Harry, Stephen, Will and Don
Matthew, Michael - on and on
We will remember them
remember them, remember them
We will remember them
remember them, remember them
Time has slipped away
The summer sky to autumn yields
A haze of smoke across the fields
Let's up and fight another round
and walk the stubbled ground
When November brings
the poppies on Remembrance Day
when the vicar comes to say
'May God bless them, every one
Lest we forget our sons'
As personagens que Mark Knopfler inventa são, por vezes, terra a terra. Não sei se foi a crise que o inspirou, mas Mark Knopfler fala de alguém que vagueia pelo mundo sem rumo certo, executando vários tipos de trabalho que apenas lhe dão o dinheiro suficiente para ir vivendo. No entanto, a alegria de viver consegue-se na esperança de que um dia talvez tenhamos sorte, principalmente se aproveitarmos as oportunidades que a vida nos dá. A flauta transversal é o instrumento principal, criando uma atmosfera bucólica, indispensável a todo o enquadramento musical.
I'm better with my muscles
than I am with my mouth
I'll work the fairgrounds in the summer
or go pick fruit down south
And when I feel them chilly winds
where the weather goes I'll follow
Pack up my travelling things
go with the swallows
And I might get lucky now and then - you win some
I might get lucky now and then - you win some
I wake up every morning
keep an eye on what I spent
Got to think about eating
got to think about paying the rent
I always think it's funny -
gets me every time
The one about happiness and money -
tell it to the bread line
But you might get lucky now and then - you win some
You might get lucky now and then - yeah, you win some
Now I'm rambling through this meadow
happy as a man can be
Think I'll just lay me down
under this old tree
On and on we go
through this old world a' shuffling
If you've got a truffle dog
you can go truffling
And you might get lucky now and then - you win some
You might get lucky now and then - yeah, you win some
A letra é algo negra e a música fez-me, estranhamente, recordar Nick Cave & The Bad Seeds, num dueto com Kylie Minogue: "Where The Wild Roses Grow".
They had a last supper
the day of the beaching
She's a dead ship sailing
- skeleton crew
The galley is empty
the stove pots are cooling
with what's left of a stew
Her time is approaching
The captain moves over
The hangman steps in
to do what he's paid for
With the wind and the tide
she goes proud ahead steaming
and he drives her hard into the shore
so far from the Clyde
together we'd ride
we did ride
As if to a wave
from her bows to her rudder
bravely she rises
to meet with the land
Under their feet
they all feel her keel shudder
A shallow sea washes their hands
Later the captain
shakes hands with the hangman
and climbs slowly down
to the oily wet ground
Goes bowed to the car
that has come here to take him
through the graveyard and back to the town
They pull out her cables
and hack off her hatches
Too poor to be wasteful
with pity or time
They swarm on her carcass
with torches and axes
Like a whale on the bloody shoreline
Stripped of her pillars
her stays and her stanchions
When there's only her bones
on the wet, poisoned land
steel ropes will drag her
with winches and engines
‘til there's only a stain on the sand
Mais uma canção nostálgica para encerrar este disco. Foi composta a pensar num tio de Mark, tocador de gaita de foles do primeiro batalhão do Royal Highland Regiment. Morreu em terreno de combate, durante a segunda guerra mundial, acompanhado da sua gaita de foles.
When I leave this world behind me
to another I will go
And if there are no pipes in heaven
I'll be going down below
If friends in time be severed
someday we will meet again
I'll return to leave you never
be a piper to the end
This has been a day to die for
Now the day is almost done
Up above, a quiet seabird
turns to face the setting sun
Now the evening dove is calling
and all the hills are burning red
And before the night comes falling
clouds are lined with golden thread
We watched the fires together
shared our quarters for a while
walked the dusty roads together
came so many miles
This has been a day to die on
Now the day is almost done
Here the pipes will lay beside me
silent with the battle drum
If friends in time be severed
someday we will meet again
I'll return to leave you never
be a piper to the end
Audiolivro - Poemas de Luiz Vaz de Camões (Português Europeu - Portugal)
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