quarta-feira, julho 13, 2016

Joel Branco: Piquenique

Ainda na senda do nosso amigo Cangurik, trago-vos outra música interpretada por Joel Branco.

Desta feita, trata-se da música "Piquenique". Lembro-me perfeitamente do coro de crianças e dos versos engraçados que o Joel Branco ia cantando para rimar com o nome das crianças: "Luís, tens uma formiga no nariz"!

Vamos lá, mais uma vez para a memory lane.

Piquenique, piquenique, piquenique
Mais um piquenique
Piquenique, piquenique, piquenique
Vamos passear
Piquenique, piquenique, piquenique
Mais um piquenique
Piquenique, piquenique, piquenique
Todos a cantar:

"quenique mais um piqueni
  quenique mais um piqueni"

Talvez haja um pinheiro
Que é bravo, altaneiro
Deixando a resina escorrer
Ou um outro que é manso
Mais sombra e descanso
Com pinhas, pinhões p'ra comer

Eucaliptos a par
Que nos deixam no ar
Um cheirinho que só nos faz bem
O sobreiro em repouso
De tronco rugoso
Com cortiça e bolotas também

Lá vamos...

Piquenique, piquenique, piquenique
Mais um piquenique

"Aurora, Aurora vamos embora"!

Piquenique, piquenique, piquenique
Vamos passear

"Ó João, João não te sentes no chão"!

Piquenique, piquenique, piquenique
Mais um piquenique

"Gaspar, Gaspar põe-te a cavar"!

Piquenique, piquenique, piquenique
Todos a cantar:

"quenique mais um piqueni
  quenique mais um piqueni"

Castanheiros que dão
Os ouriços que são
As castanhas que alguém assará
Um carvalho imponente
Parece que é gente
Azinheira, bolotas, sei lá

E mais tarde na hora
De virmos embora
Apanhamos o lixo em redor
É bonito o asseio
Sujar é tão feio
Com tudo limpinho é melhor

Lá vamos...

Piquenique, piquenique, piquenique
Mais um piquenique

"Ó Zé não faças banzé"!

Piquenique, piquenique, piquenique
Vamos passear

"Ah, Ah, ó Luís tens uma formiga no nariz"!

Piquenique, piquenique, piquenique
Mais um piquenique

"Ó Carlota não apanhes bolota"!

Piquenique, piquenique, piquenique
Todos a cantar

Piquenique, piquenique, piquenique
Mais um piquenique

"Atão J'aquina, 'tás cheia de resina"!

Piquenique, piquenique, piquenique
Vamos passear

"Man'el não te esqueças do farnel"!

Piquenique, piquenique, piquenique
Mais um piquenique

"Isabel 'tás toda suja de mel, Isabel"!

Piquenique, piquenique, piquenique
Todos a cantar:

"quenique mais um piqueni
  quenique mais um piqueni
  quenique mais um piqueni
  quenique mais um piqueni"

Piquenique, piquenique



segunda-feira, maio 09, 2016

Filme de Animação Robinson Crusoé 2016

No sábado passado fui ver o filme Robinson Crusoé com o "meu mais velho".



A sinopse é esta:

Numa pequena ilha paradisíaca, Terça-feira, um papagaio bastante divertido vive com um grupo de animais amigos. No entanto, Terça-feira não para de sonhar como será o resto do mundo. 

Depois de uma violenta tempestade, Terça-feira e seus amigos dão de caras com uma criatura estranha: Robinson Crusoé. Terça-feira vê imediatamente em Robinson a certeza de que há um mundo para além da ilha. Da mesma forma, Robinson logo percebe que a chave para sobreviver na ilha é através da ajuda do papagaio e dos outros animais. 

Não é fácil no início, já que os animais não falam "humano", mas lentamente, todos eles começam a viver juntos em harmonia, até ao dia em que a sua vida confortável é posta em causa por dois gatos, também eles náufragos, que desejam assumir o controlo da ilha. 

E no meio da batalha que se segue, Crusoé e os animais seus amigos depressa descobrem o verdadeiro poder da amizade, no meio de todas as adversidades.

É um filme franco-belga que se afigura como uma excelente alternativa ao main stream dos Estados Unidos.

Do ponto de vista técnico a animação é cuidada, com bastante preocupação com os detalhes das texturas e ambientes recriados que enriquecem a qualidade do produto final.

As personagens são bem pensadas, com alguma profundidade de caráter e com papéis bem definidos no desenrolar da estória.

Quanto à estória propriamente dita, peca talvez por não ter a cadência necessária para prender o espetador à tela. Fiquei uma ou duas vezes alheado do filme e o "meu mais velho" chegou a perguntar a dada altura se o filme tinha terminado. Não quero com isto dizer que o filme é maçudo ou sem ação. Muito pelo contrário. O que estou a apontar é a aparente falta de ponderação entre os momentos com mais ação e outros com menos ação. Se algo do mesmo tipo se repete por demasiado tempo pode criar uma sensação de desconforto em quem vê o filme. No final, tem-se a sensação que o filme é cortado para colocar um fim na estória.

Se voltava a ver o filme? Voltava. É um bom filme? Sem dúvida. Pela atenção ao pormenor e pela qualidade que já se atingiu no campo da animação por computador. Ao ponto em que nos esquecemos da tecnologia (*) para nos centrarmos naquilo que verdadeiramente interessa: a estória.

(*) No meu caso isto é quase impossível, talvez por "calo" profissional. Admiro a forma como trataram o render dos materiais, principalmente nas cenas mais "molhadas". Admiro também, mais uma vez, o cuidado e a atenção dados às texturas: madeira riscada, madeira partida, objetos metálicos, objetos molhados, cabelos, pelos, areia e rocha... um festival quase "gastronómico" para os olhos.

Audiolivro - Poemas de Luiz Vaz de Camões (Português Europeu - Portugal)

Seleção pessoal de 22 poemas de Luiz Vaz de Camões (Luís Vaz de Camões na grafia moderna). Luiz Vaz de Camões (1524-1580) é o grande poeta d...